quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chuva, praia, dentre outras coisas.

Não sei se isso é comum, talvez seja. Há momentos na vida que me deixo levar pela impulsividade. Tô com vontade de fazer tal coisa e faço, sem pensar. Raramente essas atitudes ou essa impulsividade se fazem presentes quando há outra pessoa envolvida, mas enfim.

Lembrei de algumas situações que isso aconteceu.

Certo dia, era domingo ou eu estava de férias, não lembro bem. Mas eu tava jogando conversa fora com pessoas legais no MSN e lá fora caia uma chuva torrencial, eu pensei: "faz tempo que eu não banho na chuva...". Despedi-me das pessoas e fui para o quintal. Banhar na chuva (por vontade própria, claro) é algo meio mágico pra mim.

Outra vez foi há mais ou menos um ano. Eu saia de um lugar chato, sozinha e com o carro. De repente, me bateu uma vontade de tomar uma água de côco na praia. Quase duas horas depois, cheguei em casa e nunca tinha dito isso pra ninguém.

Quem me conhece mesmo, sabe que eu não costumo ser impulsiva. Mas as vezes meu coração pede as coisas de um jeito que não consigo recusar...Tô achando esse texto meio incoerente, de qualquer forma, acho que está claro que escrevê-lo foi só mais uma dessas situações nas quais a impulsividade me toma.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

Pelos muitos 'mas'

Eu queria conversar..Não sei por onde eu começo, mas..Há um tempo eu venho pensando e vejo que nossa relação não tá dando muito certo.Eu gosto de você e penso em ti todos os dias, mas não como antes. Agora parece que você me cobra demais. Talvez a culpa não seja sua, mas minha. Eu venho observando sua relação com as outras pessoas e me sinto um pouco intimidada.Não acho que seja um fim, não quero que o seja.Sei que é só uma fase e espero que sobrevivamos a ela. Acho que também aproveitarei esse tempo pra repensar nossa relação e com certeza melhorá-la.
Fique bem.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

#imagemnação #5



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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Eu disse

Eu disse. Eu disse a você que eu tinha um amor, quem foi que mandou você me desejar? Você sabe...Também adorei o que você gostou e continuo dizendo que a gente podia até continuar.

Mas só que você só me quer pra você e só com você eu não posso ficar, porque minha outra metade na certa vai me procurar. É que esse amor é daqueles pra vida inteira, daqueles difíceis de achar e impossível de perder? Pois é, ela me completa.

Mas você também. Esse seu beijo que me deixa louco, tua pele que não pode tocar a minha que já faz com que eu perca o controle e toda noção de certo e errado. O que a gente tem também é difícil de achar. E eu digo “a gente” porque eu sei que você se sente da mesma forma. Só você querer. Eu quero também. Como com nenhuma outra.

Então por favor, não me julgue ou me odeie. A vida quis assim. Não pedi por ela, nem por você. Mas eu tenho as duas e nada me apavora mais que a idéia de perder uma que seja. Não me faça escolher, não abra mão do que existe entre nós. Porque você sabe que se me fizer escolher, na verdade, já estará fazendo a escolha por mim. A vida é tão curta e sem sentido pra desperdiçarmos o que realmente vale à pena, o que nos faz bem... Pensa um pouco, pensa em todas as coisas que ainda temos pra viver e não vá.

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baseado em Abuso de Poder - Jorge Aragão

domingo, 19 de setembro de 2010

#imagemnação #4




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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Isso que é crise da razão

Caso 1: Pessoa reclama que não acha alguém que queira algo sério e quando tá meio enrolada, mente pra ir solteira num show.

Caso 2: Pessoa diz que odeia gente que fala mal dos outros e me vem com um: "que saia horrível a dela!”

Caso 3: Pessoa vive dizendo que tem alergia a fumaça de cigarro e se apaixona por outra que fuma todos os dias.

Então dá pra saber como as pessoas são pelo que elas dizem? Acho que não.Mas não acuso ninguém.

Tenho uma teoria sobre isso. Vai ver palavras e atitudes se desencontram tanto, não por falta de caráter (se bem que pode até ser isso mesmo, vai saber). É só que nada é estático. As pessoas interagem umas com as outras todos os dias, emitindo opiniões, criando conceitos.

Não seria algo tão incompreensível dizer algo hoje e não acreditar mais nisso um tempo depois.

Outra coisa que pensei, foi que às vezes as pessoas falam coisas, não sobre elas, mas sobre como elas gostariam de ser. Como se verbalizar algo, faça com que se torne real.

Sem falar na impulsividade. Alguém até é centrado e calmo como diz ser, mas um acontecimento pode desestruturá-lo emocionalmente e aí ele "perde a razão" ou "sai de si" chamem como for ele age impulsivamente motivado pela emoção.

Ou pode todo mundo ser hipócrita mesmo. Prefiro pensar que não.

Acho que vou pintar o cabelo... Beijos

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

Por favor, devolva as cores que você roubou

Acho que a ligação caiu. Liguei de novo, só pra dá boa noite e dormir tranquila. Estava tudo tão bem entre a gente...Estranho, o telefone chamou mais de duas vezes, três, quatro...Desliguei meio confusa. Isso significava que você tinha desligado?

Mas...Tudo bem, o que quer que fosse, o melhor seria deixar passar, provavelmente pela manhã você já estaria melhor e me diria o que tinha acontecido.

Eu esperei. Você passou o dia inteiro em silêncio. No decorrer das horas, fui ficando preocupada. Me peguei recapitulando a nossa última conversa várias vezes, procurando algo que justificasse sua atitude. Nada fazia muito sentido. Foi por que eu fiz charminho na hora de desligar? Por que eu tava meio dramática? Mesmo assim não justificaria, nós dois éramos meio dramáticos às vezes.

Do meio-dia em diante, eu mal conseguia me concentrar em outra coisa. Eu queria ligar, eu queria entender. Passei a aceitar a ideia que pra você já não valia a pena. Direito seu, mas...Por que? Você me devia, no mínimo, uma explicação qualquer.

Foi quando a noite chegou que eu mudei de ideia. Não queria ouvir uma explicação qualquer. O que você dissesse não mudaria nada. Você não queria mais, era simples. Esquematizar justificativas não faria diferença. Então eu resolvi ligar só para acabar de vez com minha angústia.Porque só as palavras podem ser reticentes, casos de amor não. Não pra mim.

Acontece que só me dá o gelo e deixar que eu percebesse o fim por mim mesma não era suficiente, você teve que me ignorar também. Espera, mas...Isso não é justo. Eu liguei de novo. Não consegui acreditar que você realmente me ignorava.Você não tinha mesmo o mínimo de consideração por mim ou pelo que tínhamos vivido? Cada vez que chamava eu me revoltava mais.

Resolvi ir dormir, tentei sem sucesso. Chorei a noite inteira. Sentia raiva de mim por ter ligado. Sentia raiva de ti por não ter atendido. Me entristeceu demais você ter escolhido terminar dessa forma. Botei na minha cabeça que não terminaria assim, sem fim.

Se tem algo que realmente me incomoda são coisas inacabadas ou mal resolvidas. Durante toda minha vida, situações assim voltavam para me assombrar vez ou outra. Como um fantasma que precisa acabar algo que deixou em aberto para poder seguir seu caminho.

Encontraria você o mais rápido possível e não pediria explicações ou faria acusações. Simplesmente diria que não podia permitir que terminasse como você queria. Diria adeus e pegaria meu coração de volta.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

#imagemnação



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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

#imagemnação



fonte: www.weheartit.com

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Olá pessoas, resolvi criar um quadro aqui no blog com algumas imagens que eu acho aqui e ali. Não se preocupem, colocarei os créditos. Resolvi nomear fazendo uma junção das palavras imagem e imaginação porque é como eu pretendo usar esse espaço. Coloquei como tag de twitter também fazendo uma homenagem a esse meu mais novo vício que, assim como os outros, passará. Espero que consiga fazer o quadro semanalmente, mas pensarei a respeito. Já que os textos são quinzenais em sua maioria, teoricamente teria mais imagens que textos, o que faria muito mal ao meu TOC de equilíbrio...

Thank you for your time :)

domingo, 1 de agosto de 2010

Diário de Angústias

Ela tava subindo a escada, sem pressa. Agora acreditava quando diziam que estava precisando se exercitar. Depois de dois lances de escada, quase não tinha mais fôlego. Começou a lembrar das vezes que se matriculou na academia e perdia o ânimo no primeiro mês... Droga, aquele prédio sem elevador idiota tinha feito ela se sentir uma pessoa desmotivada e preguiçosa, quanta injustiça, ela fora ali por livre e espontânea vontade.

Bem que ali podia ter um elevador mesmo, tinha mais três lances pela frente.

Ideia absurda essa de ir ali, agora pensava em suor e academia e já nem sabia o que dizer quando chegasse. "Achei que você precisava de ajuda e vim tentar ajudá-la?" Não era algo comum e, provavelmente, a garota nem ia dar importância, o que a deixaria com uma cara de boba no meio daquele prédio sem elevador. Parou pra respirar fundo enquanto alguém passou por ela com um cumprimento, ela respondeu, mas não sem esforço. Definitivamente ideia absurda.

Pra não desistir, e já que estava quase chegando mesmo, tentou lembrar o dia em que teve a tal ideia. Não chovia, nem fazia Sol. Uma amiga do tempo da faculdade resolveu visitá-la. Ela era uma das poucas que ainda mantinha algum contato, lembrava que na época elas nem eram tão próximas, mas depois se tornaram muito amigas. Naquela tarde, sua amiga resolveu levar a filha. A garota era muito calada, tinha entre 12 e 15 anos e um ar de revolta, talvez pela idade, talvez porque não quisesse estar ali. Observando-a entre um diálogo e outro com a amiga, ela percebeu que, além do ar de revolta, a garota parecia inquieta, angustiada. E, como num estalo, aquilo a fez lembrar-se dela mesma.

Era a caçula de três irmãs, a mãe já não tinha paciência pra sentar e conversar sobre os conflitos e inseguranças tão comuns quando se entra em certa fase da vida. As irmãs, coitadas, tinham até mais inseguranças pra compartilhar que ela e não davam a mínima para ninguém além delas próprias. Elas hoje eram estruturalmente felizes: casadas e com filhos. Não tinha ninguém pra conversar, pra ajudá-la a compreender como as coisas funcionavam como não funcionavam ou como deviam funcionar.

Olhar a filha da sua amiga, foi como olhar um espelho de 20 anos atrás. Talvez algo no olhar... Sabia que sua amiga era uma boa mãe. Tecnicamente. Dava casa, comida, estudos, lazer. Sabia também que não dava conselhos, ombro amigo, voz ou vez.

Parou em frente à porta e tocou a campainha, se não tivesse subido aquilo tudo devagar, estaria ofegante agora. Coincidência ou não, foi a garota que abriu a porta. Depois de um sorriso amarelo, a menina resolveu convidá-la a entrar, mas avisou que a mãe não estava.

- Isso pode parecer estranho, mas eu vim aqui falar com você mesmo. – ela tentou parecer o mais natural possível e, de fato, agora se sentia mais segura pra conversar com a outra. Como a menina ficou sem entender e até meio desconfiada, resolveu continuar. Começaria pelo começo. Falou do dia da visita e resolveu ser franca, tendo cuidado pra não se meter na vida da garota.

"Como eu falei, não quero me meter na sua vida e nem estou dizendo que te conheço só porque já tive a sua idade" respirei, porque a gente sempre respira antes de um 'mas' "mas só que teve uma época da minha vida, da qual me recordo bem justamente por ter sido um marco importante, em que parecia que tinha muita coisa na minha cabeça, que eu não aguentava ficar com todos aqueles pensamentos, todos os dias. O tempo todo. Era angustiante e não era o tipo de coisa que eu queria conversar com alguém, não queria que alguém ouvisse e respondesse. Ao mesmo tempo eu queria falar...Daí eu comecei a colocar no papel um dia e a medida que eu escrevia, ia analisando melhor as coisas, como se visse por outro ângulo?"

A garota balançou a cabeça positivamente "Você percebeu certo, eu tava meio presa em mim mesma, mas nunca pensei que escrever ajudasse. Na verdade, sempre pensei nisso de 'diário de angústias' como algo sem propósito. Você falando consigo? Não parece muito útil" e ela deu de ombros. Nossa, ela não percebeu o que acabou de dizer? "É exatamente isso, Lúcia. Conversar com você mesmo. Pelo menos pra mim, escrever além de fazer com que eu observe melhor a situação, às vezes serve pra exorcizar mágoas. Como as pessoas costumam dizer: tira um peso das costas. Por achar que talvez funcione com você, como funcionou pra mim, resolvi trazer isso" Então ela estendeu o caderno de capa marrom pra Lúcia. "Se você achar que é perda de tempo, tudo bem. Mas tente uma vez pra decidir".

Lúcia sorriu, agradeceu por ela se importar, perguntou se ela queria ficar mais, a outra disse que não podia e foi embora.

domingo, 18 de julho de 2010

Desabafo

“Todo mundo vai te fazer sofrer, cabe a você escolher por quem vale à pena”

Quando eu era mais nova vi muita gente chorar, pessoas que partiam seus próprios corações.Eu assistia aquilo prometendo a mim mesma que nunca deixaria acontecer comigo.Mas eu sabia que chegaria o dia em que eu não conseguiria evitar.

A regra era pular fora quando me apaixonasse, porque talvez eu soubesse que o amor nunca dura e temos que arranjar outros meios de seguir em frente.E eu vivia assim, mantendo uma distância confortável.Eu tinha jurado a mim mesma que estava contente com a solidão.Só que toda regra tem uma exceção.Você foi minha exceção porque eu achei que com você tudo isso valia o risco.Eu acreditei por um tempo.

Eu vi a dor em você e pedi que a dividisse comigo, depois nós veríamos se doía pela metade, mas você não quis.Esqueça.DR pós-relação não faz sentido.Desculpa por te acusar.Eu te desculpo pelas vezes em que me acusaste.Tudo bem?

Talvez alguém entenda esse desabafo completamente fora dos padrões desse blog. Talvez nem esse alguém entenda de verdade.Pensando bem, eu não quero que ninguém leia isso aqui.

Mas eu realmente respiro melhor depois de botar tudo aqui.Ou quase tudo.

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Só a título de direitos e blábláblá, sim, aqui tem trechos das músicas The Only Exception e Lay It Down Slow.

domingo, 11 de julho de 2010

Cafajeste apaixonado

Em um domingo fim de Copa do Mundo, o dia foi histórico mas não por isso.Há coisas na vida que a gente sabe porque ouve falar, mas nunca presencia de verdade.É aquela velha história de "aconteceu com um amigo de um amigo meu".Podemos exemplificar algumas, como aquele casal que se confiava em gozar fora e a mulher engravidou mesmo assim, gente andando na rua e pá! acha 50 reais e, por fim, aquele cara que era um cafageste e se apaixonou.

Esse último aí é muito comum em tramas ele-é-pegador-mas-se-apaixonou-pela-santinha.O que todo mundo sabe que é impossível, aí que vem a novidade:não é impossível!E eu comprovei isso hoje.Darei meu testemunho do começo.

Hoje eu passei o dia INTEIRO sozinha, o que para muitos pode ser ruim, mas para mim foi ótimo.Na verdade, as pessoas têm essa ideia de que ficar sozinha é ruim, o que é estranho, pessoas que não gostam da própria companhia são, no mínimo, suspeitas...Enfim, isso não vem ao caso.Eu estava em casa, ouvindo música e arrumando umas coisas quando Marida me chamou pra ir no culto da igreja dela, daí eu:"ela já me chama há um tempo, por que não hoje?"Fui.

Enquanto eu tava no culto João* me ligou e eu não pude atender, mas o estranho foi que ele ficou ligando e ligando até que eu atendi e disse que falava com ele depois.Não sejam maldosos, eu conheço João desde quando a tendência era usar bolsa de urso de pelúcia e nós somos muito amigos.

Já em casa, banhadinha-pronta-pra-dormir, eu liguei pra João e ele disse que queria conversar e que tava passando aqui.Tá ok, meu sono podia esperar.Levantei, troquei de roupa e quando ele chegou, já estranhei um certo olhar distante nada característico dele, mas a confirmação só veio quando ele disse: "Georgiana, eu tô apaixonado".

A minha reação foi um misto de confusão e incredulidade.Isso porque João é o tipo de cara que fica com um monte de menina e nunca dá o fora em nenhuma, sabe, aquele tipo cafajeste mesmo que deixa a mulher pensando:"será que ele vai ligar?".Só pra esclarecer ainda mais, uma vez eu disse pra ele:"aff João, essa tua raça não presta!" e ele naturalmente respondeu:"não mesmo e eu sempre te disse isso, tu que fica se iludindo que tem exceção".E ele sempre disse mesmo.

E foi esse cara que eu vi hoje me confidenciando que tá apaixonado, que não para de pensar na menina lá, que toda hora pegava o celular e olhava as mensagens dela pra ele, que foi embora porque ela disse que estaria no MSN mais ou menos esse horário.Gentee eu presenciei um MILAGRE. Cresci com esse garoto e ele sempre foi cafa, as vezes, quando ele me contava os seus casos, eu ficava até com pena das meninas e morrendo de medo que acontecesse comigo.Agora ele tá todo bobo por uma garota...

O justo seria que ela se vingasse pelas outras (é a verdade, amigo ¬)maaas como eu gosto demais dele, vou torcer pra que ela seja uma pessoa boa.

E qual a lição que a gente tira disso? Que filmes juvenis podem virar realidade? Não.Só que tudo é inconstante mesmo e nós temos que aprender a conviver com o inesperado.

Ah!E milagres acontecem, sim.

*os nomes foram trocados para proteger a identidade dos indivíduos envolvidos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

5 Coisas que você não sabe sobre mim

Isso é uma corrente que eu olhei, achei bacana. Darei continuidade.

1. Escrevi um livro
Desde sempre eu fico imaginando histórias ou finais de histórias reais, por exemplo, hoje mesmo meu amigo disse que vai pro show de Scorpions e eu sei que a ex-namorada dele vai, daí eu já fiquei imaginando..Vai que eles se cruzam e trocam aqueeeeele olhar bem na hora de Still Loving Yooooou e ela desvia o olhar, olhando pra baixo enquanto ele observa ela se afastar com uma mágoa mal disfarçada...Enfim, quando eu tinha 12 anos me deparei com um caderno em branco e um ano depois tinha uma história água com açúcar prontinha e com 250 e poucas páginas!Pedi pra minha professora revisar os erros e ela nunca me devolveu porque saiu da escola.

2.Fui artilheira no JEM's
Em 2004 eu jogava handebol pelo Nosso Mundo e nas quartas de final do JEM's, a gente jogou contra o Arco-Íris.Nenhum dos dois times era muito bom porque eram times novos.Eu fui a artilheira dessa partida com 6 gols de 14.Foi o dia que me ofereceram bolsa pra jogar pelo Dom Bosco(isso poderia ser outro tópico!). Veja bem, eu não era uma boa atleta, mas tinha potencial.Pena que os anos de não-pratica levaram isso embora.

3.Fiz uma cirurgia nos dedos das mãos
Não foram todos, só os polegares. Os dois. É que quando eu nasci, meus polegares tinha a forma de um acento circunflexo, não esticavam pra fazer "legal" como o das outras pessoas.Eu fiz essa cirurgia aos 5 anos no SARAH e hoje meus dedos estão bem, obrigada.

4.Odeio brigar com qualquer pessoa que seja
E quando eu falo briga não é chamar atenção, por exemplo.Eu falo de bater boca mesmo, tipo, xingar a mãe, dizer horrores, partir pra cima.Fora o último citado, todos os outros já acontecerem e me deixaram muito, muito mal.Seja com quem for, eu sempre me sinto péssima, com vontade de chegar e dizer "deixa disso" mesmo quando eu tô certa.

5.Adoro cheiro de gasolina
No orkut tem uma comunidade com esse nome do qual eu e muitos outros fazemos parte, mas de alguma forma, as poucas vezes que eu falei isso pra alguém, me chamaram de louca.A verdade é que quando vou abastecer o carro, as vezes eu prefiro gasolina a álcool só pra sentir o cheirinho...


Confesso que não são informações muito relevantes, mas existe revistas e mais revistas cheias de informações irrelevantes e que vendem muito.Não que eu queira vender isso, mas a brincadeira é até legal pra quebrar a monotonia.Eu passo pra Isabela, Raíssa e Luiz Fernando.Já tô curiosa.

Ah é, hoje o Brasil foi eliminado da Copa. Que triste.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

É só uma questão de opinião

Hoje eu sou outra pessoa e com isso não quero dizer que sou uma pessoa melhor ou pior, só estou diferente.Eu sei, é estranho começar um texto assim, mas vejo mais como um desabafo.Uma constatação de algo que vem acontecendo desde outubro ou novembro do ano passado...

Na maioria das vezes eu gosto de como sou agora, pena que outras vezes sinto que me distancio das pessoas que eu amo e com as quais sempre me identifiquei. A culpa não é minha. Nem deles. Isso de mudança faz parte da vida, odeio usar frases feitas, mas é a verdade, o que posso fazer?E se eu pudesse fazer alguma coisa, eu faria mesmo?Eu mudei. Eles mudaram. É só isso.

Não tenho mais vontade de fazer certas coisas e morro de vontade de fazer tantas outras.E como já venho me observando há um tempo sei que não é uma crise de identidade, é só mudança mesmo...Coisas sutis, outras nem tanto.


Mas algo me intriga nisso tudo.Será que eu realmente posso ser outra pessoa se continuo tendo os mesmos desejos e objetivos? Afinal, não é a primeira vez que eu mudo, acontece que das outras vezes era comum mudar os meus desejos também..

Depois de um tempo pensando nisso, eu cheguei à conclusão que eu sou a mesma pessoa com um ponto de vista diferente, mas não vou mudar o começo do meu desabafo, pois não tenho o compromisso de ser coerente.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Enfim..

OI, quanto tempo bla bla bla...Hoje eu estava divagando quando deveria estar fazendo um relatório e ouvi alguém dizer, era uma mulher que ganhou um carro: "se melhorar estraga".

Como se tivesse ouvido aquilo pela primeira vez, vai ver foi mesmo, eu olhei pra televisão e pensei: "COMO ASSIM? Isso não tem lógica". Fiquei pensando a respeito. Como algo que está bom pode estragar se ficar melhor?Isso parece outra coisa...

Continuei pensando e percebi o que querem dizer: a melhora não estraga, mas a tentativa de melhorar. É como se estivesse faltando uma palavra na frase.Se TENTAR melhorar estraga.E, sendo assim, comecei a observar o receio contido nesta expressão.

Alguém que eu não lembro quem (não me briga, ágape)disse que "tudo que está ruim pode piorar" e por que não acreditar que tudo que está bom pode melhorar? Não estou aqui dizendo que isso acontece, geralmente não.Isso de ficar buscando o melhor o tempo todo parece coisa de gente inquieta, inconformada e que provavelmente não chega a lugar nenhum porque mesmo que ache o melhor vai sempre pensar que existe algo melhor ainda!

Acontece que o conformismo da expressão me inquietou por um momento, não sei, até parece uma ironia.Mas enfim, a mulher ganhou um carro e melhor que isso ela não quer.Já eu continuo sem carro e, pra mim, melhorar esse quadro não estragaria nada.

Não vou ficar pedindo comentários nem nada, mas é frustrante quando me falam que leram o post, que gostaram (ou não) e quando venho aqui, nada.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

"Viver é como andar de bicicleta, se parar cai"

Vou dizer logo de uma vez que é pra ver se o choque não é tanto: eu e o Bruno terminamos.Pois é, não dava mais não. O pior que eu sei que ele gosta de mim e eu até gosto dele, mas tudo tem limite.Acreditem vocês que o Bruno chegou na minha casa gritando comigo...Eu fiquei com tanta raiva e com tanta vergonha de todo mundo. Cheguei a conclusão que não tinha me apaixonado por aquele Bruno, ele simplesmente não tinha nada haver comigo mais.E, falando assim, faz parecer que foi uma decisão tranqüila e racional né? Mas que nada, é só que eu to tentando pensar cada vez menos nisso e tenho tido uma ajuda nesse ponto.

Vou dizer logo de uma vez: eu e o Otávio estamos ficando! Sim, sim vocês devem pensar que o Bruno tinha razão em desconfiar então, mas não foi bem assim. Na verdade, o Bruno que despertou meu interesse no Otávio, olha que coisa né? Enfim, ninguém sabe ainda da gente. O que de certa forma ta sendo divertido, é que troca de olhares carregados de significados é um dos meus pontos fracos. O Otávio é muito diferente do Bruno também, ele é bem seguro de si e me diverte bastante.Só não me iludo, acho que ele não quer nada sério por agora. E nem eu mesma quero algo sério, já pensou eu sair de um namoro e entrar em outro assim?! Não, preciso de espaço.

A verdade é que tô em tempo de mudanças. Além dessa história com o Otávio, também to tentando ver as coisas por outro ângulo. Acho que chega uma hora que é preciso a gente sair um pouco da própria cabeça e ver o mundo.Ei, não estou usando drogas, viu? É só que fico de férias hoje e não sei porque isso de férias sempre causa um efeito “tempo pra mudar” em mim. Geralmente as pessoas têm isso na virada do ano, mas comigo são as férias mesmo.

Ah nem contei pra vocês, é que são tantas notícias bombásticas, eu vou viajar com minha amiga Cláudia! Vamos passar uma semana no Rio, espero me divertir bastante.

Outra coisa, caso não tenham percebido isso é uma despedida.

Ah, o que é um nome diante de uma história?

Vivam suas vidas.


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Acabou e ela ficou sem nome só de mal :P

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O que a vida me mandar

Parece que faz séculos que não venho aqui..Ainda mais quando eu vejo tudo que já aconteceu da última vez que falei com vocês pra cá.Pra começar meu aniversário foi ótimo e se vocês não foram convidados, desculpa, não acho que você seja mesmo meu amigo ou algo do tipo.No fim, minha festa não foi em um local aberto, imaginem que minha avó, que é super moderna, resolveu fazer minha festa toda!Chamou DJ e tudo. Vocês tem noção do que é minha AVÓ chamando um DJ?! Fiquei chocada, mais ainda quando vi que o DJ era um dos mais badalados da cidade!

Falar da minha festa é estranho, já que faz quase dois meses..Então vou mudar de assunto.Ah, minha amiga Cláudia, aquela que o ex-namorado não valia o chão que pisava..? Conheceu um cara super gato na minha festa, detalhe que EU não conhecia aquela pessoa e ela estava na minha festa (??).Como ela tá meio insegura ainda no que diz respeito aos homens, Cláudia tá indo com calma.Ela tem me atualizado da situação, mas a calma dela é tanta que não tem muito o que contar.É louca, tem certas oportunidades na vida que a gente não pode deixar passar. Simplismente não pode!Eu até entendo o receio, mas não aceito.

Enfim, eu fico de férias a exatos 1 mês!Talvez seja até por isso que eu esteja aqui.Não é que eu não goste da escola, eu até gosto. Sem escola a nossa vida social fica meio restrita né?Ainda bem que eu estou melhorando em matemática, graças ao Otávio.Ah, eu não contei pra vocês? Bem, eu e o Otávio começamos a nos falar meio que de repente, é que a gente caiu na mesma equipe de um trabalho insuportável sobre origem das espécies. Nisso eu percebi que ele é um cara muito bacana e também ficou meio sem graça quando meu irmão pediu aquele favor a ele.Lembra, o de me ensinar matemática...?Então,eu preciso dizer que o Bruno tá odiando isso tudo!?

O Bruno tá cada vez mais desconfiado, inseguro, infantil...Gente, acompanha meu raciocínio, eu NUNCA dei motivos pro Bruno desconfiar de mim, quando eu tô com ele, eu mal olho para os lados.Eu também nunca fui o tipo de menina que sai pra balada e pega geral.Sei lá, eu sempre me dei valor quanto a isso.Eu gosto de fazer com que a pessoa que está ao meu lado sinta-se especial.Sem falar que, o Otávio está sim me ajudando em matemática, mas é só na sala e nós conversamos muito pouco.Então tem motivo pro Bruno dizer, na minha cara, que eu tô me OFERECENDO pro Otávio!? Me diz aí!As vezes parece que só eu quero que essa relação continue dando certo.

De um modo geral, vocês perceberam que a minha vida está mais calma agora? É, porque o Bruno eu sei levar. Sem falar que não é nada difícil aturar um cara lindo e carinhoso como ele, é chato mesmo essa coisa de ciúme do Otávio, é gente, é só do coitado do Otávio!Eu hein!Meus pais acabaram não me cobrando muita coisa em troca do meu mais novo melhor amigo: o notebook.

Enfim, não costumam dizer que depois da calmaria vem a tempestade? Talvez isso seja um pensamento pessimista da minha parte, mas..Não sei, eu apenas sinto.Que seja, eu sou forte e aguento o que a vida me mandar.

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OI genteeeee,
eu sei que ainda não fez nem um mês que eu atualizei com o outro post da menina-não-identificada (isso ficou estranho? hauaha) mas no tempo 'dela' faz, como eu escrevi lá, quase dois meses.Eu tô pensando em fazer mais dois post pra terminar essa história dela e voltar a escrever de mim, mesmo que seja daquela forma indireta.Eu realmente não preciso fugir, percebi isso.Percebi outras coisas também...Mas eu tenho que terminar a história.No próximo eu nomeio a dita cuja :P

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Aline

Interrompemos nossa programação para falar da ALUCINADA da Aline.

Gente, Aline é minha nova/antiga vizinha que eu conheço desde que tinha 7 anos de idade.Tá, vou explicar.É que eu me mudei para o bequimão quando tinha 7 anos e aí a gente se conheceu e foi amor a primeira vista (teeenso né amiga?).Nós duas e mais uns 4 ou 5 guris passávamos a tarde toda na rua jogando queimado, rouba bandeira, stop...Isso até os 12 ou 13 anos.Foi mais ou menos nessa época que nós tivemos uma briga e ficamos sem nos falar por uma besteira que hoje nem vale a pena lembrar . Quando a gente fez 14, 15 já estava tudo normal só que o povo começou a não querer mais brincar e tal, tava todo mundo se achando adulto.Menos a gente.

Daí eu e Aline passávamos a noite conversando ou na casa dela ou na minha sobre um monte de coisas e principalmente sobre pessoas.Aline era aquele tipo de menina toda certinha, que tinha vergonha de tudo, que não saia pra lugar nenhum e que só deu o primeiro beijo com quase 15 anos (viiixe, entreguei..).Eu era toda certinha, mas não tinha vergonha de me expressar, acho que isso eu nunca tive..

Quando a gente tinha 16 anos, eu me mudei do bequimão e, não vou mentir, já esperava que nossa amizade fosse esfriar bastante.A sorte é que eu tenho uma tia que mora nessa nossa rua então toda vez que eu ia visitá-la, acabava passando na casa de Aline.De qualquer forma, sempre eram visitas rápidas e mal dava pra gente conversar.

Durante três anos foi assim. A gente contava resumos das nossas vidas, mas sempre esperando os comentários de aprovação ou não. Até que esse ano eu voltei pro bequimão e, acreditem, pra mesma rua.Antes nós morávamos na mesma quadra com 4 casas de diferença.Agora nós moramos na mesma quadra com uma casa de diferença só.

E o mais impressionante é que com esses três anos de "resumos" eu não percebi que Aline estava mudando, só quando eu cheguei aqui que fui perceber de verdade o quanto ela era mais brincalhona, sorridente, "errada", LOUCA...Foi uma mudança que fez muito bem a ela e a nossa amizade também.Errou quem pensou que a gente ia ficar estranha e tal, vivemos uma fase ótima de nossas vidas e ao mesmo tempo.Hoje somos muito mais amigas que antes, eu confio muito mais nela que antes, a opinião dela é muito mais importante que antes e eu vou sentir muito mais a falta dela que antes.

É que Aline passou na UFMA pra Codó e tá indo embora amanhã 7:00 e hoje a gente quase chorou se despedindo PROVISIORIAMENTE.E, sabe, dessa vez doeu mais porque antes ela era uma pessoa que eu gostava, hoje ela é uma pessoa que eu amo, admiro, respeito, compreendo, ajudo e sei que a recíproca é verdadeira.

Porque a gente é MARCAA!

Te amo, chata.


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Eu voltarei com a história ainda essa semana, eu acho. Com a UEMA em greve eu tenho bem mais tempo pra tudo.
Feliz Páscoa

quarta-feira, 31 de março de 2010

E nem tudo passa

Quem disse que o tempo cura tudo estava completamente enganado.O Bruno não me deixa em paz com a história do Otávio e tudo ficou pior depois que ele soube que o garoto veio falar comigo.Mas também, esse Otávio não percebeu que não tinha condição dele me ensinar, não porque eu tenho namorado, mas porque a gente não se fala!De qualquer forma ele foi muito educado.É, vai saber...

Mas a situação mais difícil mesmo tá sendo ver minha amiga morrer por dentro e não conseguir ajudar.Ela, que geralmente é tão tagarela, quase não fala e evita olhar nos olhos das pessoas.Isso me revolta sabe?Aquele idiota que devia tá envergonhado, não ela.É sempre assim, os homens sempre saem como pegadores, ai que ódio!Ainda bem que a tatuagem dela é na nuca, então ela não vê...

Ahhh mas nem só de tristezas se faz essa minha vida louca.Não devo ter mencionado mas daqui há uma semana é meu aniversário e meus pais resolveram me dá um notebook!Caraaa eu peço isso desde o Natal!Óbvio que meu irmão ficou co ciúmes mas, quanto a isso, o tempo vai curar ;) De qualquer forma eu já espero um milhão de cobranças por causa disso, com meus pais nada é de graça.

Mesmo com o note, eu pretendo fazer uma festa.Algo ao ar livre com alguns amigos... Quem sabe eu chame vocês.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O começo sem flores

Que a vida é complicada, todo mundo sabe.Mas a minha tá um caos.Só pra vocês terem uma ideia, eu tenho que dizer pra minha melhor amiga que o namorado dela está traindo-a com uma garota da minha sala e ninguém sabe além de mim.Ah, eu contei que ela tatuou o nome dele na nuca há três semanas?Se ter que fazer isso já não fosse difícil, o meu irmão acha que eu sou idiota o suficiente para estudar sozinha e se acha no direito de entrar na minha sala e pedir, pra uma pessoa que eu mal conheço, que me ajude em matemática.Óbvio que isso gerou um constrangimento desnecessário.E, para finalizar, meu namorado acha que eu pedi pra meu irmão fazer isso e, gente, ele é ciumento demais, tá me enchendo o saco já com essa história.

Então, pra quem não entendeu, eu não consigo olhar nos olhos da minha melhor amiga, eu não quero olhar a cara do meu irmão e só tenho brigado com meu namorado.Isso tudo me deixa meio com vontade de explodir às vezes, mas em alguns momentos eu tento me acalmar, dizendo pra mim mesma que isso é uma fase ruim, nada mais que isso.

Geralmente eu tenho o pavio curto e estou encarando tudo isso como um teste que a vida tá fazendo comigo.Tá certo que a história da minha amiga eu posso resolver logo, afinal, eu vou contar.Já me decidi.Mas digam aí, como eu posso fazê-lo de uma maneira que ela sofra menos?Impossível né?

Meu irmão, eu sei que vou superar... Estou tentando pensar que ele fez isso pra me ajudar, mas cara, ele é muito idiota.Tá certo, ele é mais velho e quase sempre acha que é o meu pai, que Deus o tenha.Uma vez ele tentou bater no meu namorado, assim que a gente começou a ficar, não sei como o Bruno tá comigo até hoje depois dessa.

Agora o Bruno, bem, esse aí vai ser o mais difícil porque ele sempre achou que o tal garoto era afim de mim.Gente, esqueci de dizer, o Bruno estuda comigo, ele é um ano mais novo que eu, o que às vezes o deixa meio inseguro(mesmo que ele não admita). Vou tentar distraí-lo dessa história boba e espero que ele esqueça logo, porque toda hora ele fala no tal garoto, que se chama Otávio e nunca trocou nem três frases comigo.Vai entender...

Espero que a próxima vez que eu aparecer por aqui isso tudo esteja resolvido.


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Olá pessoas! Bem, essa é claramente uma história ficcional.Eu vou escrever uma sequência porque tô meio sem tempo, mas espero que vocês gostem. Eu, pelo menos, tô adorando sair de mim um pouquinho e dá lugar pra ela, que vocês vão saber o nome depois :)

Beijos

Feliz Páscoa

P.S.:Estou bem, obrigada.

quinta-feira, 4 de março de 2010

"Por favor, ame-me"

O Henri Nouwen é um cara esperto, do qual compartilho alguns pensamentos. O primeiro é esse aí do lado que eu uso pra descrever minha vontade de escrever, assim como ele, eu sempre me descubro cada vez mais.

Nouwen era padre, assim como psicólogo, escritor e professor. Nunca li nenhum de seus livros, mas quando ele disse:"Há momentos em que vejo a humanidade como um mar de pessoas famintas por afeição, ternura, carinho, amor, aceitação, perdão e bondade.Parece que todo mundo está dizendo:'Por favor, ame-me'" foi como se eu estivesse desabafando.

É claro que faço parte disso, mas não totalmente.Por exemplo,por que algumas pessoas ficam tão desesperadas para encontrar alguém? Gosto de estar com alguém, mas por que quando não estou essa busca tem que se transformar no centro da minha vida?

Acho que o Henri colocou como se fosse medo da solidão, concordo com ele. Sem falar que quando ele coloca perdão e bondade, ele fala de um modo mais cristão. Mas será que não poderia ser também medo de si mesmo, medo daquele diálogo interno...Aquela história que algum filósofo disse "quando estou só, sou dois e quando estou na multidão sou um só" Acho que é mais fácil ser um só.

A solidão é realmente algo ruim, como diz a música: "é impossível ser feliz sozinho" e por trás de tantos sonhos e buscas por alguém especial, todo mundo quer mesmo é ser feliz.Mas não faz mal ficar só as vezes e se encarar.Se essa ideia é insuportável, é porque não gosta do que vê e se nem você gosta, como é possível que outros gostem?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Não é só porque eu tô de TPM mas...


Algumas pessoas dizem que o ano só começa mesmo depois do carnaval. Concordo plenamente.Tive vontade de postar sobre um monte de coisa, mas escolhi falar disso porque acho interessante como as pessoas acompanham o mercado e vão vivendo de uma festividade pra outra: "Já já é o Natal, o ano acabou...Não vejo a hora de chegar o carnaval...A páscoa tá chegando!" Depois reclamam que o ano passa rápido.

Tudo bem, isso parece aquele discurso de "aproveite cada dia blablabla", mas não foi essa a minha intenção. É que realmente só acho interessante esse modo que as pessoas adotam de mascarar suas vidas chatas e rotineiras. Sem falar que alguns fazem tantos planos e acaba sendo um dia como outro qualquer, mas como eu disse isso tem haver com a mídia também que, na quarta feira de cinzas, mostrou uma reportagem sobre ovos de páscoa O.o

Tive vontade de falar isso. Não estou com vontade de me prolongar mais, além do que, estou um pouco cansada.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

"Conhece-te a ti mesmo"



Eu juro. Juro que vinha postar a continuação da história que eu comecei a contar alguns posts atrás quando de repente eu ouvi um barulho, como se algo tivesse caído.E imaginem meu espanto quando meu primo de 8 anos que fala engraçado entra e diz:"Um gatinho caiu no balde".
Desesperadamente, eu, meu irmão e uma amiga mala que estava aqui (te adoro, Alineee) corremos para ver o acontecido. Todos resolveram colocar o gato de volta no telhado, deixo registrado que fui contra essa ideia. Mas, meu irmão que era o mais alto entre nós, resolveu colocá-lo.
O gato, muito assustado, foi andando para a beira do telhado e pôs uma patinha para fora e simplismente SE JOGOOOOOU.
E o que eu, Aline, Gutemberg, Vitória e Víctor fizemos!? NADAAAAA.

Quer dizer, eu não consegui olhar o gato se espatifando e virei o rosto, posteriormente eu gritei:"MEU DEUS! O GATO MORREU!" mas eu estava rindo do inusitado.

Já Aline não conseguia parar de rir, isso porque ela quer ser veterinária, imaginem só.Ela olhava pra mim, com uma surpresa misturada com o divertimento.

Gutemberg ficou muito sério no início e xingou meus primos menores por estarem gritando demais.Ele mal se mexia.

Vitória e Vítor ficaram gritando feito uns loucos "o gaaato! o gaaato" e só se calaram ao pedido "EDUCADO" do meu irmão.Mas, eles estavam muito preocupados mesmo.

Por que eu tô postando isso aqui? Bem, eu percebi que todos nós tivemos reações diferentes diante o acontecido e ninguém teve a iniciativa heróica de tentar pegar o gato no ar, como é sempre a primeira reação das pessoas em filmes e tal.Se alguém tivesse me perguntado qual seria minha reação, eu provavelmente responderia algo diferente do que eu realmente fiz.

Geralmente, nós sempre temos algo a dizer sobre tudo que acontece, algo do tipo:"se fosse comigo.." Mas séra que nós realmente sabemos se faríamos diferente? Realmente nos conhecemos em momentos críticos?Digo, quando a gente tem tempo para analisar a situação, é diferente..Ponderamos prós e contras.Acho que a nossa mente é algo misterioso até pra gente e é em momentos como esse, do acidente do gato suicida (táá pareei), que eu percebo como nós ainda não nos conhecemos.E é importante que nós fiquemos cada vez mais interessados no autoconhecimento pois acho que a evolução e sabedoria, de alguma forma, vem daí.

Aliás, o gato não morreu, só machucou uma pata, mesmo tendo menos de um mês.

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No próximo post eu termino a história.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

GOSSIP GIRL HERE...


" O que eu mais agradeço? A verdade. Ás vezes é a verdade que você tenta não enfrentar. Ou a verdade que vai mudar sua vida, às vezes é a verdade que está chegando há muito tempo ou a verdade que nunca deveria ver a luz do dia. Algumas verdades podem não ser ouvidas como gostaríamos.Mas elas permanecem, bem depois de serem ditas. Mas o tipo de verdade que eu mais agradeço? É aquela que você não percebe, que cai bem no seu colo" [XOXO]

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Oi queridos! Minha net tá meio bagunçada por esses tempo, por isso resolvi postar esse texto aí que olhei no episódio 11 de GG ( sim, eu gosto*.) que achei interessante, bom pra refletir, pelo menos :/


Quanto a história, eu não pretendia continuar, foi uma coisa meio de momento, só porque não tinha nada em mente pra escrever e acho que é sempre melhor imaginar o fim, PORÉÉM devido aos pedidos e chantagens ¬ (HAUAHUAUHAUHAAUHA, né Gabe) eu vou continuar

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Deixa eu contar uma história...

Nossa, que calor!Esperar o ônibus naquele sol era castigo.Logo hoje que eu acordei tão vaidosa e me arrumei um pouco mais..É a vida né?Pelo menos o ônibus não demorou muito e (que sorte!) não estava cheio.Quando eu fui subindo, com a bolsa de um lado e os livros do outro, de alguma forma eu tropecei e não tinha como não ri de mim mesma.Esse tipo de coisa sempre acontecia comigo, incrível!

Depois de pagar e me enrolar mais um pouco pra passar pelo cobrador, eu senti aquele desconforto de quando você entra no ônibus e todo mundo te olha!? Eu sempre achava que meu cabelo tava bagunçado nessas horas.Mas especialmente hoje as pessoas deviam me olhar pelo mau jeito causado pelos meus três livros de História da Arte, eles estavam bem pesados mas eu tinha que devolver a biblioteca.

Sentei-me atrás, na última poltrona, onde um homem que deveria ser uns vinte anos mais velho que eu me lançava olhares discretos. Resolvi olhar na direção da janela, oposta a ele.Odeio homens de quarenta que flertam com qualquer menina de vinte anos, isso pra mim é crise da meia idade.

Durante o percurso, fiquei confortável daquele modo, enquanto o ônibus enchia aos poucos e o Sol nos castigava. Foi no momento que eu observava o interior do ônibus que eu olhei pra um garoto que estava em pé bem mais a frente, segurando-se como se estivesse exibindo-se ali, na verdade, eu só sabia que ele era um 'garoto' porque estava de farda. Mas ele era lindo, tinha por volta de 1,80, os cabelos bem escuros, lisos e olhos verdes que me prenderam por alguns segundos.Voltei a olhar pela janela.Eu não tinha censurado mentalmente nesse mesmo ônibus um homem que tentara flertar comigo?!

Ele estava mesmo me olhando?Não resisti, tive que olhar de novo pra conferir...Droga!Nossos olhares se cruzaram de novo, ele devia ta se achando, pensando que eu era mais uma envolvida pelo seu charme natural..Tive que rir daquela minha mania de querer adivinhar o que os outros estavam pensando.Era estranho.Ai, hoje eu não queria assistir os dois primeiros horários, Dalila sempre enrolava a gente com suas façanhas no fim de semana.

A moça que estava sentada do meu lado levantou-se e eu olhei pra ele automaticamente, preferi não tentar imaginar o que ele pensou disso, mas também tinha me olhado afinal e veio vindo rapidamente. Mesmo com três pessoas bem mais perto pra sentar, ele conseguiu enquanto os outros ficaram se olhando pensando se deviam sentar-se ou dá a vez para o outro.

Geeeente, será que ele tinha ido sentar ali por minha causa!? Não te empolga, Daniela.O menino tava em pé, natural que ele sentasse.Não importava, minha cabeça já tinha processado tudo errado e eu tava desconfortável, ninguém podia negar que ele tinha uma presença..Melhor me concentrar na janela de novo.

Não adiantou de nada. Eu olhava a paisagem, mas me concentrei na minha visão periférica, pelo menos eu já disfarçava melhor dessa forma. De repente ele abriu a bolsa e tirou um caderno, as pessoas em pé facilmente perceberiam que eu não olhava através do vidro realmente, mas com uma criança chorando alto, eu não era o centro das atenções no ônibus.

Levei um susto quando ele colocou o caderno no meu colo, resolvi nem olhar pra cara dele, mas para o que estava escrito ali.As três pessoas que ainda estavam em pé olharam de mim pra ele e eu senti que ia ficando vermelha. Se eu disser que você é linda, vai parecer que eu to te paquerando? Eu abri um sorriso, porque achei aquilo lindo, e olhei pra ele, que deu um sorriso meio tímido.

Resolvi responder, tirei a caneta da minha bolsa sinceramente? parece sim, mas nem tudo que parece é..você ta me paquerando? E passei o caderno pra ele, tentando não olhar pra cara das pessoas que nos observavam.Ele sorriu enquanto escrevia e eu me senti em um filme.hahaha..Você é esperta e sim, eu quis te paquerar mas não sabia como você ia reagir, você é paquerável? Ele disse que eu era esperta, mas eu é que tava achando ele muito inteligente, será que eu devia dizer que sim, talvez ele me achasse fácil.

Acho que sou, mas nem sempre. Aquilo era muito divertido, o que mais eu deveria escrever? Ele escrevia rápido e eu não podia ficar muito tempo pensando. Então eu sou uma exceção...gostei disso. Depois que ele me passou o caderno, ficou olhando bem pro meu rosto enquanto eu escrevi Talvez e com ele me encarando, foi só o que consegui dizer.

- Eu desço na próxima. Prazer, Mateus – ele disse isso com um sorriso nos olhos e que olhos lindos! Sua voz grave combinava com todo o resto.
-Prazer, Daniela – eu me derreti em um sorriso, não consegui evitar.Ele beijou minha mão, o que não poderia ter me constrangido mais!
- Quero continuar a conversa, Daniela... – ele me passou o caderno de novo onde eu li me dá seu número e o dele estava anotado no canto da folha.Eu anotei meu número e entreguei o caderno, onde ele arrancou o número dele e me entregou.

Antes de levantar ele me deu um beijo no rosto e disse “gostei de você” bem perto do meu ouvido e sem que eu tivesse tempo de responder, o que eu não faria porque estava meio tonta com aquilo tudo, ele levantou e acenou quando desceu.

Eu mais uma vez tentei evitar advinhar o que ele estaria pensando agora, eu só consegui pensar em falar com ele de novo.