segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

GOSSIP GIRL HERE...


" O que eu mais agradeço? A verdade. Ás vezes é a verdade que você tenta não enfrentar. Ou a verdade que vai mudar sua vida, às vezes é a verdade que está chegando há muito tempo ou a verdade que nunca deveria ver a luz do dia. Algumas verdades podem não ser ouvidas como gostaríamos.Mas elas permanecem, bem depois de serem ditas. Mas o tipo de verdade que eu mais agradeço? É aquela que você não percebe, que cai bem no seu colo" [XOXO]

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Oi queridos! Minha net tá meio bagunçada por esses tempo, por isso resolvi postar esse texto aí que olhei no episódio 11 de GG ( sim, eu gosto*.) que achei interessante, bom pra refletir, pelo menos :/


Quanto a história, eu não pretendia continuar, foi uma coisa meio de momento, só porque não tinha nada em mente pra escrever e acho que é sempre melhor imaginar o fim, PORÉÉM devido aos pedidos e chantagens ¬ (HAUAHUAUHAUHAAUHA, né Gabe) eu vou continuar

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Deixa eu contar uma história...

Nossa, que calor!Esperar o ônibus naquele sol era castigo.Logo hoje que eu acordei tão vaidosa e me arrumei um pouco mais..É a vida né?Pelo menos o ônibus não demorou muito e (que sorte!) não estava cheio.Quando eu fui subindo, com a bolsa de um lado e os livros do outro, de alguma forma eu tropecei e não tinha como não ri de mim mesma.Esse tipo de coisa sempre acontecia comigo, incrível!

Depois de pagar e me enrolar mais um pouco pra passar pelo cobrador, eu senti aquele desconforto de quando você entra no ônibus e todo mundo te olha!? Eu sempre achava que meu cabelo tava bagunçado nessas horas.Mas especialmente hoje as pessoas deviam me olhar pelo mau jeito causado pelos meus três livros de História da Arte, eles estavam bem pesados mas eu tinha que devolver a biblioteca.

Sentei-me atrás, na última poltrona, onde um homem que deveria ser uns vinte anos mais velho que eu me lançava olhares discretos. Resolvi olhar na direção da janela, oposta a ele.Odeio homens de quarenta que flertam com qualquer menina de vinte anos, isso pra mim é crise da meia idade.

Durante o percurso, fiquei confortável daquele modo, enquanto o ônibus enchia aos poucos e o Sol nos castigava. Foi no momento que eu observava o interior do ônibus que eu olhei pra um garoto que estava em pé bem mais a frente, segurando-se como se estivesse exibindo-se ali, na verdade, eu só sabia que ele era um 'garoto' porque estava de farda. Mas ele era lindo, tinha por volta de 1,80, os cabelos bem escuros, lisos e olhos verdes que me prenderam por alguns segundos.Voltei a olhar pela janela.Eu não tinha censurado mentalmente nesse mesmo ônibus um homem que tentara flertar comigo?!

Ele estava mesmo me olhando?Não resisti, tive que olhar de novo pra conferir...Droga!Nossos olhares se cruzaram de novo, ele devia ta se achando, pensando que eu era mais uma envolvida pelo seu charme natural..Tive que rir daquela minha mania de querer adivinhar o que os outros estavam pensando.Era estranho.Ai, hoje eu não queria assistir os dois primeiros horários, Dalila sempre enrolava a gente com suas façanhas no fim de semana.

A moça que estava sentada do meu lado levantou-se e eu olhei pra ele automaticamente, preferi não tentar imaginar o que ele pensou disso, mas também tinha me olhado afinal e veio vindo rapidamente. Mesmo com três pessoas bem mais perto pra sentar, ele conseguiu enquanto os outros ficaram se olhando pensando se deviam sentar-se ou dá a vez para o outro.

Geeeente, será que ele tinha ido sentar ali por minha causa!? Não te empolga, Daniela.O menino tava em pé, natural que ele sentasse.Não importava, minha cabeça já tinha processado tudo errado e eu tava desconfortável, ninguém podia negar que ele tinha uma presença..Melhor me concentrar na janela de novo.

Não adiantou de nada. Eu olhava a paisagem, mas me concentrei na minha visão periférica, pelo menos eu já disfarçava melhor dessa forma. De repente ele abriu a bolsa e tirou um caderno, as pessoas em pé facilmente perceberiam que eu não olhava através do vidro realmente, mas com uma criança chorando alto, eu não era o centro das atenções no ônibus.

Levei um susto quando ele colocou o caderno no meu colo, resolvi nem olhar pra cara dele, mas para o que estava escrito ali.As três pessoas que ainda estavam em pé olharam de mim pra ele e eu senti que ia ficando vermelha. Se eu disser que você é linda, vai parecer que eu to te paquerando? Eu abri um sorriso, porque achei aquilo lindo, e olhei pra ele, que deu um sorriso meio tímido.

Resolvi responder, tirei a caneta da minha bolsa sinceramente? parece sim, mas nem tudo que parece é..você ta me paquerando? E passei o caderno pra ele, tentando não olhar pra cara das pessoas que nos observavam.Ele sorriu enquanto escrevia e eu me senti em um filme.hahaha..Você é esperta e sim, eu quis te paquerar mas não sabia como você ia reagir, você é paquerável? Ele disse que eu era esperta, mas eu é que tava achando ele muito inteligente, será que eu devia dizer que sim, talvez ele me achasse fácil.

Acho que sou, mas nem sempre. Aquilo era muito divertido, o que mais eu deveria escrever? Ele escrevia rápido e eu não podia ficar muito tempo pensando. Então eu sou uma exceção...gostei disso. Depois que ele me passou o caderno, ficou olhando bem pro meu rosto enquanto eu escrevi Talvez e com ele me encarando, foi só o que consegui dizer.

- Eu desço na próxima. Prazer, Mateus – ele disse isso com um sorriso nos olhos e que olhos lindos! Sua voz grave combinava com todo o resto.
-Prazer, Daniela – eu me derreti em um sorriso, não consegui evitar.Ele beijou minha mão, o que não poderia ter me constrangido mais!
- Quero continuar a conversa, Daniela... – ele me passou o caderno de novo onde eu li me dá seu número e o dele estava anotado no canto da folha.Eu anotei meu número e entreguei o caderno, onde ele arrancou o número dele e me entregou.

Antes de levantar ele me deu um beijo no rosto e disse “gostei de você” bem perto do meu ouvido e sem que eu tivesse tempo de responder, o que eu não faria porque estava meio tonta com aquilo tudo, ele levantou e acenou quando desceu.

Eu mais uma vez tentei evitar advinhar o que ele estaria pensando agora, eu só consegui pensar em falar com ele de novo.