quinta-feira, 22 de abril de 2010

O que a vida me mandar

Parece que faz séculos que não venho aqui..Ainda mais quando eu vejo tudo que já aconteceu da última vez que falei com vocês pra cá.Pra começar meu aniversário foi ótimo e se vocês não foram convidados, desculpa, não acho que você seja mesmo meu amigo ou algo do tipo.No fim, minha festa não foi em um local aberto, imaginem que minha avó, que é super moderna, resolveu fazer minha festa toda!Chamou DJ e tudo. Vocês tem noção do que é minha AVÓ chamando um DJ?! Fiquei chocada, mais ainda quando vi que o DJ era um dos mais badalados da cidade!

Falar da minha festa é estranho, já que faz quase dois meses..Então vou mudar de assunto.Ah, minha amiga Cláudia, aquela que o ex-namorado não valia o chão que pisava..? Conheceu um cara super gato na minha festa, detalhe que EU não conhecia aquela pessoa e ela estava na minha festa (??).Como ela tá meio insegura ainda no que diz respeito aos homens, Cláudia tá indo com calma.Ela tem me atualizado da situação, mas a calma dela é tanta que não tem muito o que contar.É louca, tem certas oportunidades na vida que a gente não pode deixar passar. Simplismente não pode!Eu até entendo o receio, mas não aceito.

Enfim, eu fico de férias a exatos 1 mês!Talvez seja até por isso que eu esteja aqui.Não é que eu não goste da escola, eu até gosto. Sem escola a nossa vida social fica meio restrita né?Ainda bem que eu estou melhorando em matemática, graças ao Otávio.Ah, eu não contei pra vocês? Bem, eu e o Otávio começamos a nos falar meio que de repente, é que a gente caiu na mesma equipe de um trabalho insuportável sobre origem das espécies. Nisso eu percebi que ele é um cara muito bacana e também ficou meio sem graça quando meu irmão pediu aquele favor a ele.Lembra, o de me ensinar matemática...?Então,eu preciso dizer que o Bruno tá odiando isso tudo!?

O Bruno tá cada vez mais desconfiado, inseguro, infantil...Gente, acompanha meu raciocínio, eu NUNCA dei motivos pro Bruno desconfiar de mim, quando eu tô com ele, eu mal olho para os lados.Eu também nunca fui o tipo de menina que sai pra balada e pega geral.Sei lá, eu sempre me dei valor quanto a isso.Eu gosto de fazer com que a pessoa que está ao meu lado sinta-se especial.Sem falar que, o Otávio está sim me ajudando em matemática, mas é só na sala e nós conversamos muito pouco.Então tem motivo pro Bruno dizer, na minha cara, que eu tô me OFERECENDO pro Otávio!? Me diz aí!As vezes parece que só eu quero que essa relação continue dando certo.

De um modo geral, vocês perceberam que a minha vida está mais calma agora? É, porque o Bruno eu sei levar. Sem falar que não é nada difícil aturar um cara lindo e carinhoso como ele, é chato mesmo essa coisa de ciúme do Otávio, é gente, é só do coitado do Otávio!Eu hein!Meus pais acabaram não me cobrando muita coisa em troca do meu mais novo melhor amigo: o notebook.

Enfim, não costumam dizer que depois da calmaria vem a tempestade? Talvez isso seja um pensamento pessimista da minha parte, mas..Não sei, eu apenas sinto.Que seja, eu sou forte e aguento o que a vida me mandar.

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OI genteeeee,
eu sei que ainda não fez nem um mês que eu atualizei com o outro post da menina-não-identificada (isso ficou estranho? hauaha) mas no tempo 'dela' faz, como eu escrevi lá, quase dois meses.Eu tô pensando em fazer mais dois post pra terminar essa história dela e voltar a escrever de mim, mesmo que seja daquela forma indireta.Eu realmente não preciso fugir, percebi isso.Percebi outras coisas também...Mas eu tenho que terminar a história.No próximo eu nomeio a dita cuja :P

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Aline

Interrompemos nossa programação para falar da ALUCINADA da Aline.

Gente, Aline é minha nova/antiga vizinha que eu conheço desde que tinha 7 anos de idade.Tá, vou explicar.É que eu me mudei para o bequimão quando tinha 7 anos e aí a gente se conheceu e foi amor a primeira vista (teeenso né amiga?).Nós duas e mais uns 4 ou 5 guris passávamos a tarde toda na rua jogando queimado, rouba bandeira, stop...Isso até os 12 ou 13 anos.Foi mais ou menos nessa época que nós tivemos uma briga e ficamos sem nos falar por uma besteira que hoje nem vale a pena lembrar . Quando a gente fez 14, 15 já estava tudo normal só que o povo começou a não querer mais brincar e tal, tava todo mundo se achando adulto.Menos a gente.

Daí eu e Aline passávamos a noite conversando ou na casa dela ou na minha sobre um monte de coisas e principalmente sobre pessoas.Aline era aquele tipo de menina toda certinha, que tinha vergonha de tudo, que não saia pra lugar nenhum e que só deu o primeiro beijo com quase 15 anos (viiixe, entreguei..).Eu era toda certinha, mas não tinha vergonha de me expressar, acho que isso eu nunca tive..

Quando a gente tinha 16 anos, eu me mudei do bequimão e, não vou mentir, já esperava que nossa amizade fosse esfriar bastante.A sorte é que eu tenho uma tia que mora nessa nossa rua então toda vez que eu ia visitá-la, acabava passando na casa de Aline.De qualquer forma, sempre eram visitas rápidas e mal dava pra gente conversar.

Durante três anos foi assim. A gente contava resumos das nossas vidas, mas sempre esperando os comentários de aprovação ou não. Até que esse ano eu voltei pro bequimão e, acreditem, pra mesma rua.Antes nós morávamos na mesma quadra com 4 casas de diferença.Agora nós moramos na mesma quadra com uma casa de diferença só.

E o mais impressionante é que com esses três anos de "resumos" eu não percebi que Aline estava mudando, só quando eu cheguei aqui que fui perceber de verdade o quanto ela era mais brincalhona, sorridente, "errada", LOUCA...Foi uma mudança que fez muito bem a ela e a nossa amizade também.Errou quem pensou que a gente ia ficar estranha e tal, vivemos uma fase ótima de nossas vidas e ao mesmo tempo.Hoje somos muito mais amigas que antes, eu confio muito mais nela que antes, a opinião dela é muito mais importante que antes e eu vou sentir muito mais a falta dela que antes.

É que Aline passou na UFMA pra Codó e tá indo embora amanhã 7:00 e hoje a gente quase chorou se despedindo PROVISIORIAMENTE.E, sabe, dessa vez doeu mais porque antes ela era uma pessoa que eu gostava, hoje ela é uma pessoa que eu amo, admiro, respeito, compreendo, ajudo e sei que a recíproca é verdadeira.

Porque a gente é MARCAA!

Te amo, chata.


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Eu voltarei com a história ainda essa semana, eu acho. Com a UEMA em greve eu tenho bem mais tempo pra tudo.
Feliz Páscoa