domingo, 6 de novembro de 2011

"I have a dream..."


Eu tenho muitos sonhos. Sempre fui sonhadora e nunca fiz questão de esconder das pessoas que realmente importam. Ontem mesmo eu ouvi no rádio que alguma dessas coisas aí de sorteio daria um prêmio de 5 milhões para o ganhador. Algumas horas de tédio depois lá estava eu planejando na ponta do lápis o que iria fazer com o dinheiro.
Hoje eu me dei conta que talvez eu tenha que abrir mão de alguns deles, por um tempo ou pela vida toda. O que me fez passar quase o dia todo pensando neles.Todos. Do mais simples ao mais complicado.
No entanto, não é dos meus sonhos que quero falar, mas de como os sonhos são importantes na minha vida e talvez na de muitas pessoas.
Acho que funciona mais ou menos assim, alguém tem fé e cultiva esperança e daí vem os sonhos que junto com ambição e certa determinação produz felicidade ou novos sonhos. Talvez não nessa ordem, mas sonhos movem o mundo.
Os meus me fazem querer ir além, me fazem lembrar que já tive esperança quando estou prestes a perdê-la, me ajudam a passar por situações difíceis, até me deixam frustrada quando algo dá errado e me mostram que nem tudo é como eu penso, o que muitas vezes me faz ter novos sonhos.
Já realizei alguns e já desisti de outros e mesmo assim ainda sobra tantos...Eles dão movimento a minha vida e só Deus sabe o quanto ainda quero viver.
Então mesmo que tenha que abandonar alguns por agora, que venham mais sonhos e desejos e ambições e tudo o que vier com eles! Que a vida aconteça.

sábado, 18 de junho de 2011

Um dia qualquer como esse de hoje

Não pergunte por que, nem quando. Simplesmente mudou. Antes eu pegava um livro, sempre o próximo da lista, sempre o que estava esperando ansioso para ser lido e lia até o fim, mesmo se não gostasse muito da história. E isso era uma obrigação, era o certo, era o que eu fazia sempre. Podia demorar um pouco, um livro meio óbvio me custou uns quatro meses uma vez. Mas era sempre assim. Tentar fazer de outro modo me deixava ansiosa, faltava algo, até culpada me sentia e logo voltava a minha sequência já rotineira.
Um dia qualquer como esse de hoje, eu peguei um livro e comecei a ler. O livro não me cativou nem nas 100 primeiras páginas e pensei que isso não estava certo. Eu não tinha obrigação de lê-lo até o fim. Era ele que tinha por obrigação me cativar, se nem curiosidade para saber o fim da história eu tinha, pra que mesmo continuar? Eu agora pensava que tinha uma lista de livros disputando minha atenção, querendo provar que eles eram bons, que valiam à pena. Não havia razão alguma para que eu continuasse a ler um livro que não me agradava. Talvez, um dia qualquer como esse de hoje, eu dê uma segunda chance a ele. Mas agora? Não tenho obrigatoriedade nenhuma contigo, ó livro repetitivo.
Também não mencionei um detalhe. Uma das coisas que me prendiam a esses livros era a ideia do inacabado. Pensar em não terminar, deixar pela metade era aterrorizante. Era como deixar uma parte da minha vida suspensa, de alguma forma eu não iria pra frente. Aquele livro sempre estaria ali, inacabado e com isso mostrando as pontas soltas na minha vida. Foi tentando me ajudar para a vida que ela orientou-me assim, eu que levei e levo tudo para os livros. Te amo, mãe. Só não sinto mais culpa por abandonar livros que foram escritos para outras pessoas que não eu.
Imaginei ainda que deve ser muito mais prazeroso conversar com a capa e a sinopse antes de começar a ler. Claro que todos eles passaram por isso (pelo menos a maioria deles) antes de entrar nessa lista, mas vou desafiá-los. Quero ver se conseguem me conquistar duas vezes. Nada mais de ordem de lista. E vamos indo. Quem sabe isso não mude de novo? Eu é que não sei e perderia a graça saber também.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Pelo que não vem sendo dito

Não é como se eu não tivesse vontade ou ideias do quê escrever.

Mas esse eco começou a me incomodar. Frustrei mesmo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

#imagemnação #9




fonte: www.weheartit.com

domingo, 27 de março de 2011

Diálogo

Ela não estava atrasada, nem preocupada, nem ansiosa e muito menos triste. Talvez felicidade fosse essa paz depois de momentos críticos ou seriam momentos de paz no meio da ansiedade? Pra ela era difícil dizer e melhor mesmo nem pensar nisso agora para não estragar tudo. Não teve jeito, ela já tinha pensado e agora pronto. Provavelmente era uma pessoa ansiosa com momentos felizes, já que esses momentos cedo ou tarde eram seguidos de pensamentos cautelosos, como se felicidade tivesse que ser apreciado com moderação, já que uma hora passava. Pra ela, era sempre melhor estar preparado.

Mesmo? Pois ninguém disse pra ela que ao se deparar com coisas boas, elas jamais o serão se estivermos esperando coisas tristes acontecerem? Acho que ela devia relaxar um pouco... E se ela fizesse o contrário? Será que ela já havia tentado? Talvez eu a encontre um dia em um momento ruim. Certamente eu a aconselharia a fazer o contrário: "tente não se entregar a este momento por inteiro, como se só o agora existisse. Já que não gostas muito de viver o presente, tente pensar que isso vai passar e viverá um momento bom que também vai passar e outro triste que também vai passar...C'est la vie!" Tudo bem, talvez eu não termine falando francês. Anyway, acho que ela entenderia.

Acontece que ela está meio cega.O medo da vida a cega. Ela teve algumas decepções que a deixaram acomodada com o pessimismo, o caos, o lado negro da Força!(tá, parei)Ela até tenta não pensar assim, as vezes, mas é difícil...

Nada disso! A verdade é que é fácil você não vê? É muito mais fácil pensar no pior, ficar na zona de conforto: "todo mundo vai me decepcionar mesmo, então tá" Isso é suicídio emocional. Acreditar no contrário sim, é muito mais difícil. E nem falo só nas pessoas, falo também nela mesma. Colocando barreiras para estar bem consigo mesma. Insisto no raciocínio: todas as pessoas decepcionam-na? Nem mesmo uma a surpreendeu com amizade e companheirismo? Por que ela não se lembra dessas pessoas? Olha, não acho que ela seja uma pessoa covarde ou nada assim, mas precisa aceitar que há dois pesos e duas medidas e deixar de preconceitos consigo e com o mundo.

Ela é jovem ainda, talvez ela amadureça e perceba que cair faz parte, mas levantar também. Só espero que não seja tarde e ela já tenha perdido muito da vida com isso.

Eu também.





P.S.: Texto para uma moça muito especial pela qual eu me meteria nessa zona de conforto que ela habita, se a mesma permitisse.

quarta-feira, 2 de março de 2011

#imagemnação #8





fonte: www.weheartit.com

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Por andar mais lendo que escrevendo...

...transcrevo.

"O que é escrito sem esforço, geralmente é lido sem prazer." (Samuel Johnson)


"A experiência da leitura, ao mesmo tempo pessoal e coletiva, é tão rica porque nos permite entrar em contato com uma realidade diferente da nossa - e, graças a isso, construir nossa própria história dia após dia." (Autor Desconhecido)


"Na falta de saber, escrevo; e uso os grandes termos da Verdade alheia conforme as exigências da emoção." (Bernardo Soares/Fernando Pessoa)


"Em certo sentido, todo escritor trabalha na espionagem, tomando notas, observando particularidades que todo mundo despreza, escarafunchando o mundo em busca de pistas." (Philip Yancey)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Chuva, praia, dentre outras coisas.

Não sei se isso é comum, talvez seja. Há momentos na vida que me deixo levar pela impulsividade. Tô com vontade de fazer tal coisa e faço, sem pensar. Raramente essas atitudes ou essa impulsividade se fazem presentes quando há outra pessoa envolvida, mas enfim.

Lembrei de algumas situações que isso aconteceu.

Certo dia, era domingo ou eu estava de férias, não lembro bem. Mas eu tava jogando conversa fora com pessoas legais no MSN e lá fora caia uma chuva torrencial, eu pensei: "faz tempo que eu não banho na chuva...". Despedi-me das pessoas e fui para o quintal. Banhar na chuva (por vontade própria, claro) é algo meio mágico pra mim.

Outra vez foi há mais ou menos um ano. Eu saia de um lugar chato, sozinha e com o carro. De repente, me bateu uma vontade de tomar uma água de côco na praia. Quase duas horas depois, cheguei em casa e nunca tinha dito isso pra ninguém.

Quem me conhece mesmo, sabe que eu não costumo ser impulsiva. Mas as vezes meu coração pede as coisas de um jeito que não consigo recusar...Tô achando esse texto meio incoerente, de qualquer forma, acho que está claro que escrevê-lo foi só mais uma dessas situações nas quais a impulsividade me toma.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010