Caso 1: Pessoa reclama que não acha alguém que queira algo sério e quando tá meio enrolada, mente pra ir solteira num show.
Caso 2: Pessoa diz que odeia gente que fala mal dos outros e me vem com um: "que saia horrível a dela!”
Caso 3: Pessoa vive dizendo que tem alergia a fumaça de cigarro e se apaixona por outra que fuma todos os dias.
Então dá pra saber como as pessoas são pelo que elas dizem? Acho que não.Mas não acuso ninguém.
Tenho uma teoria sobre isso. Vai ver palavras e atitudes se desencontram tanto, não por falta de caráter (se bem que pode até ser isso mesmo, vai saber). É só que nada é estático. As pessoas interagem umas com as outras todos os dias, emitindo opiniões, criando conceitos.
Não seria algo tão incompreensível dizer algo hoje e não acreditar mais nisso um tempo depois.
Outra coisa que pensei, foi que às vezes as pessoas falam coisas, não sobre elas, mas sobre como elas gostariam de ser. Como se verbalizar algo, faça com que se torne real.
Sem falar na impulsividade. Alguém até é centrado e calmo como diz ser, mas um acontecimento pode desestruturá-lo emocionalmente e aí ele "perde a razão" ou "sai de si" chamem como for ele age impulsivamente motivado pela emoção.
Ou pode todo mundo ser hipócrita mesmo. Prefiro pensar que não.
Acho que vou pintar o cabelo... Beijos
A batalha dos Deuses – O jogo
Há 3 meses
"não temo em contradizer-me. Deixemos os sábio questionadores terem o maior orgulho em evitar qualquer contradição" "Eu transformo-me depressa demais: o meu hoje contradiz o meu ontem. Com freqüência salto degraus quando subo, coisa que os degraus me não perdoam"
ResponderExcluirAcho mesmo que, por mais "bem resolvidos" que possamos ser e até mesmo convictos do que acreditamos ou do que achamos ser, somos versáteis, e por que não dizer instáveis? Ainda bem... Mudamos a todo momento sim.Não sou o mesmo de 2 segundos atrás... Isso que traz a beleza do mundo, a diversidade de gostos, de jeitos, de pessoas... Isso é o bom da vida.A igualdade nos torna medíocres e hipócritas. Adorei o post amiga.Você arrazando como sempre...
ResponderExcluirCara, muito massa o post!
ResponderExcluirshauhsuahsh
Lembrei do filme da Pocahontas (é, foi longe assim o pensamento!)
Ela canta a música do rio: "O que eu gosto no rio mais é que ele nunca está igual. A água sempre muda e vai correndo... Mas não podemos viver assim, e este é o nosso mal. E o pior é que acabamos não sabendo... Lá na curva o que é que vem..."
Acho que por não sabermos o que vem "lá na curva" é que falamos e agimos como se fóssemos estáveis. Mas, na verdade somos mesmo como o rio: só aparentemente estáveis, mas sempre mudando (ou perdendo a cabeça de vez em quando).
Falando nisso, ouvi uma frase esses dias que expressa muito dessa pseudocentralidade (desculpa, não encontrei outra palavra agora):
"Tudo que dizemos bêbados foi pensado enquanto estávamos sóbrios"
Bom, acho que todo mundo é um pouquinho hipócrita no fundo também. Mas não acho isso de todo mal.
Vou parar por aqui
:P
Beeijo!