O Henri Nouwen é um cara esperto, do qual compartilho alguns pensamentos. O primeiro é esse aí do lado que eu uso pra descrever minha vontade de escrever, assim como ele, eu sempre me descubro cada vez mais.
Nouwen era padre, assim como psicólogo, escritor e professor. Nunca li nenhum de seus livros, mas quando ele disse:"Há momentos em que vejo a humanidade como um mar de pessoas famintas por afeição, ternura, carinho, amor, aceitação, perdão e bondade.Parece que todo mundo está dizendo:'Por favor, ame-me'" foi como se eu estivesse desabafando.
É claro que faço parte disso, mas não totalmente.Por exemplo,por que algumas pessoas ficam tão desesperadas para encontrar alguém? Gosto de estar com alguém, mas por que quando não estou essa busca tem que se transformar no centro da minha vida?
Acho que o Henri colocou como se fosse medo da solidão, concordo com ele. Sem falar que quando ele coloca perdão e bondade, ele fala de um modo mais cristão. Mas será que não poderia ser também medo de si mesmo, medo daquele diálogo interno...Aquela história que algum filósofo disse "quando estou só, sou dois e quando estou na multidão sou um só" Acho que é mais fácil ser um só.
A solidão é realmente algo ruim, como diz a música: "é impossível ser feliz sozinho" e por trás de tantos sonhos e buscas por alguém especial, todo mundo quer mesmo é ser feliz.Mas não faz mal ficar só as vezes e se encarar.Se essa ideia é insuportável, é porque não gosta do que vê e se nem você gosta, como é possível que outros gostem?
A batalha dos Deuses – O jogo
Há 3 meses
Gostei muito de como você ligou as informações... Eu também acho que, pra você conseguir se relacionar de maneira satisfatória com a sociedade, é necessário primeiro um certo ato ou consciência de amor próprio. Pois, só assim a sua relação para com qualquer outra pessoa ocorrerá de igual para igual, e não de admiração, dedicação ou dependência. Lembrando que admiração e dedicação não são coisas ruins, só depende de como elas existem na sociedade.
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